Santo Antão terá seu plano estratégico de desenvolvimento do turismo, já em fase de elaboração
Santo Antão terá, dentro de pouco tempo, o seu plano estratégico sobre o turismo, que traz a visão da ilha em termos de desenvolvimento deste sector de grande potencial nesta região, instrumento já na fase de elaboração.
A preparação do plano estratégico sobre o turismo em Santo Antão está a cargo da associação dos municípios desta ilha, através do gabinete técnico intermunicipal (GTI), em parceria com as câmaras municipais desta ilha.
“Santo Antão tem um grande potencial turístico. Por isso, devemos ter a visão daquilo que é o desenvolvimento do sector através de um plano que traz as grandes opções em termos das infra-estruturas e de outras vertentes”, explicou o presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Orlando Delgado.
Em matéria das infra-estruturas, o plano traz como “maior sonho” da ilha a construção do aeroporto, mas também a ampliação do porto do Porto Novo e o desencravamento das zonas turísticas.
Neste momento, a Associação dos Municípios de Santo Antão tem em curso alguns projectos turísticos nesta ilha, de entre as quais a Rota das Aldeias Rurais, financiado pelo Governo em 56 mil contos, a recuperação e sinalização dos caminhos pedestres, também com o apoio do Executivo, e a tradução do guia turístico desta ilha para diversas línguas.
Em relação ao projecto Rota das Aldeias Rurais, que consiste na implementarão de 36 projectos ligados ao alojamento, turismo da habitação, restauração e serviços, transformação agrícola e animação turística, a Associação dos Municípios de Santo Antão garante que o programa está a decorrer na normalidade, numa altura em que 60% do financiamento já foi desbloqueado.
Quando ao guia turístico, que foi disponibilizado apenas em português, esta associação está a mobilizar recursos para fazer a tradução deste documento para o francês, inglês e alemão, por forma a melhor servir o turismo em Santo Antão.
Santo Antão dispõe da maior rede de caminhos pedestres em todo o país, um património que, segundo os operadores turísticos, precisa ser cuidado e valorizado.
Além de recuperação, os operadores queixam-se da ausência de sinalização desses percursos turísticos.
Fonte: InforPress