Comércio entre a China e os países lusófonos sobe 30,2% até Agosto
As trocas comerciais entre a China e os países lusófonos subiram 30,2% até agosto, em termos anuais homólogos, atingindo 78,41 mil milhões de dólares (66,62 mil milhões de euros), indicam dados oficiais.
Dados dos Serviços de Alfândega da China, publicados no portal do Fórum Macau, indicam que a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 55,10 mil milhões de dólares (46,81 mil milhões de euros), mais 32,2%, e vendeu produtos no valor de 23,31 mil milhões de dólares (19,80 mil milhões de euros), mais 25,6% em termos anuais homólogos.
O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume das trocas comerciais bilaterais a cifrar-se em 58,31 mil milhões de dólares (49,54 mil milhões de euros) entre Janeiro e Agosto, um valor que traduz um aumento anual homólogo de 29,1%.
As exportações da China para o Brasil atingiram 18,47 mil milhões de dólares (15,69 mil milhões de euros), refletindo uma subida de 33,2%, enquanto as importações totalizaram 39,84 mil milhões de dólares (33,84 mil milhões de euros), mais 27,2% face aos primeiros oito meses do ano transato.
Com Angola, o segundo parceiro lusófono da China, as trocas comerciais cresceram 47,7%, atingindo 15,06 mil milhões de dólares (12,79 mil milhões de euros).
Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 1,44 mil milhões de dólares (1,18 mil milhões de euros), mais 36,2%, e comprou mercadorias avaliadas em 13,62 mil milhões de dólares (11,57 mil milhões de euros), reflectindo uma subida de 49,1%.
Com Portugal, terceiro parceiro da China no universo dos países de língua portuguesa, o comércio bilateral cifrou-se até agosto em 3,69 mil milhões de dólares (3,13 mil milhões de euros) – mais 3,18% –, numa balança comercial favorável a Pequim.
A China vendeu a Lisboa bens na ordem de 2,39 mil milhões de dólares (2,03 mil milhões de euros), menos 8,09%, e comprou produtos avaliados em 1,29 mil milhões de dólares (1,09 mil milhões de euros), mais 33,6% face aos primeiros oito meses do ano passado.
A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que se reúne a nível ministerial de três em três anos.
Fonte: A Semana