Empresário cabo-verdiano eleito Administrador do BIDC

Luís Barros vai cumprir um mandato de dois anos, renovável até quatro anos

O empresário cabo-verdiano, Luís Barros, acaba de ser eleito Administrador do Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO – BIDC, na 15ª Assembleia Geral desta instituição que está a decorrer em Abuja, na Nigéria.

Luís Barros vai cumprir um mandato de dois anos, renovável até quatro anos. O nome do empresário foi proposto pelo Governo de Cabo Verde, representado pelo Ministro das Finanças, Olavo Correia, que participa, enquanto Governante, nesta 15ª edição da Assembleia Geral do BIDC.

O Governo de Cabo Verde congratula-se com esta eleição, que representa mais um importante passo na estratégia de promoção dos quadros cabo-verdianos em instituições de peso tanto da nossa sub-região, como no mundo. A eleição de Luís Barros representa igualmente mais uma importante etapa ganha na vasta ofensiva deste Executivo na mobilização de recursos para o financiamento ao setor privado, bem como na procura de meios para os projetos públicos de Cabo Verde.

Luís Barros, que reside nos Estados Unidos da América, é doutorando em na Universidade de Pensilvânia, EUA, desde 2016; Mestrado em Gestão de Empresas pela Escola de Gestão da MIT Sloan School, EUA, em 1999, e Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade de Gestão de Universidade de Massachusetts’ Isenberg School, EUA, em 1989. Acumula uma vasta experiência em empreendedorismo e investimentos, com mais de 27 anos no ramo, tendo constituído empresas que foram posteriormente adquiridas por gigantes mundiais como a Microsoft. A sua carteira de clientes inclui iniciativas de desenvolvimento científico, tecnológico e económico com países, universidades, indústria e governos.

De frisar que o BIDC tem por objetivo geral contribuir para o desenvolvimento económico da África Ocidental tanto nos setores público como privado, através do financiamento dos projetos e programas da CEDEAO, nomeadamente em áreas como os transportes, a energia, as telecomunicações, a indústria, a redução da pobreza, o ambiente e os recursos naturais.

Fonte: A Nação

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