António Silva Ramos (Antôn Tchitche)
- Compositor
De uma família originária de São Nicolau, Antôn Tchitche foi um comerciante abastado até certa altura da sua vida. Em sua casa de vasta prole respirava-se música. Foi aí que floresceram, sob a sua instrução, o talento da pianista Tututa e a bela voz de Tchufe, dois de seus filhos.
Tututa associa o pai ao surgimento da coladera, no início dos anos 1930, como resultado deo acelerar do compasso da morna.
Um texto possivelmente da autoria de B.Léza diz a mesma coisa, e acrescenta que ele seria também o criador da "morna vicentina, irónica e esfuziante onde encontramos a nota idiossincrática do tipo mindelense". Nestas mornas, "António Tchitcho chacoteava e sublinhava num estilo picante, mas numa toada subtil e deliciosa, os fracassos das raparigas e os ridículos do seu tempo.
Na categoria de "morna vicentina" o texto inclui os temas: Viana, Mã Bia mata bébé, Remá contra maré, Nho cansado e Joana Maninha e lembra que o compositor não ficou só pelo "género caricatural" apontando outras mornas - Camponesa linda, Meu bem e Canção alada - como sendo de "elevadas modalidades" e dedicadas à mulher que viria a ser a sua esposa.
A maior parte das suas composições, algumas em português, ficaram inéditas quanto ao registo, mas passavam de boca em boca em São Vicente. Moacyr Rodrigues em A morna na literatura tradicional lista algumas: Santo António de Lisboa, Santa Cruz, Dia 15, Sono tormentod, Destino e Lombiana.
De uma família originária de São Nicolau, Antôn Tchitche foi um comerciante abastado até certa altura da sua vida. Em sua casa de vasta prole respirava-se música. Foi aí que floresceram, sob a sua instrução, o talento da pianista Tututa e a bela voz de Tchufe, dois de seus filhos.
Tututa associa o pai ao surgimento da coladera, no início dos anos 1930, como resultado deo acelerar do compasso da morna.
Um texto possivelmente da autoria de B.Léza diz a mesma coisa, e acrescenta que ele seria também o criador da "morna vicentina, irónica e esfuziante onde encontramos a nota idiossincrática do tipo mindelense". Nestas mornas, "António Tchitcho chacoteava e sublinhava num estilo picante, mas numa toada subtil e deliciosa, os fracassos das raparigas e os ridículos do seu tempo.
Na categoria de "morna vicentina" o texto inclui os temas: Viana, Mã Bia mata bébé, Remá contra maré, Nho cansado e Joana Maninha e lembra que o compositor não ficou só pelo "género caricatural" apontando outras mornas - Camponesa linda, Meu bem e Canção alada - como sendo de "elevadas modalidades" e dedicadas à mulher que viria a ser a sua esposa.
A maior parte das suas composições, algumas em português, ficaram inéditas quanto ao registo, mas passavam de boca em boca em São Vicente. Moacyr Rodrigues em A morna na literatura tradicional lista algumas: Santo António de Lisboa, Santa Cruz, Dia 15, Sono tormentod, Destino e Lombiana.