Abel Lima
- Música
Filho de Manuel Lima e Maria Rosa Brito, o artista passou a infância na localidade de Curral Velho – Boa Vista, mas por circunstâncias da vida teve que viajar muito cedo para a Costa do Marfim, e posteriormente para França.
Nesses dois países exerceu a profissão de tipógrafo, e a música, segundo ele, foi algo que aconteceu circunstancialmente. “Desde criança gostava de cantar, e já a viver em terras de Costa do Marfim um dia peguei num cavaquinho e comecei a tocar e aquilo despertou a atenção de pessoas que ficaram surpresas, e foi assim uma grande motivação”, frisa, assegurando que a partir daí nunca mais parou, quer cantando, quer compondo.
Em França integra o conjunto KAUGIAMO na sua segunda fase de existência, grupo esse que foi formado por Tony Lima, Jorge Lima, Jojo Lima, Mena, Alice, e o artista angolano Bona, que fez parte do grupo apesar de não ter participado nas gravações.
Ao longo da sua carreira, Abel Lima já gravou quinze discos, e o primeiro foi “Nos Vida” onde aparecem dois temas de retumbante sucesso: Roterdão e Povo.
Para além de ter feito carreira a solo, o artista participou ainda no conjunto “Les Sofá” conjunto esse formado por Admir Évora, Afonso Livramento, Sérgio Neves, e um jovem de Burkina Faso chamado Nuno e que desempenhou a função de vocalista do agrupamento.
Abordado sobre o impacto da sua obra nos alvores da independência, altura em que já se tornara intérprete e compositor de intervenção, Abel Lima exprime com entusiasmo esses momentos.
“Quando gravei Nos Vida enviei para Portugal quinhentos exemplares, que foram vendidos num ápice, e logo fui abordado por um empresário português, que me contactou através do Bana, para eu assinar um contrato com ele, isto na perspetiva de venda dos meus direitos de autor, e assinei – julgo que ao tempo foi o disco mais vendido no seio dos cabo-verdianos” – admite acrescentando que pouco ou nada ganhou, mas para ele o importante é ter conseguido uma obra de referência.
Em relação à sua vida atual, Abel Lima diz estar arredado da música, apesar de esta estar permanentemente na sua alma. “Já não faço quase nada em termos da música, Boa Vista não tem incentivos para a criação artística, ninguém quer trabalhar de forma séria, e a música exige abnegação, e está a faltar este espírito”, critica.
Filho de Manuel Lima e Maria Rosa Brito, o artista passou a infância na localidade de Curral Velho – Boa Vista, mas por circunstâncias da vida teve que viajar muito cedo para a Costa do Marfim, e posteriormente para França.
Nesses dois países exerceu a profissão de tipógrafo, e a música, segundo ele, foi algo que aconteceu circunstancialmente. “Desde criança gostava de cantar, e já a viver em terras de Costa do Marfim um dia peguei num cavaquinho e comecei a tocar e aquilo despertou a atenção de pessoas que ficaram surpresas, e foi assim uma grande motivação”, frisa, assegurando que a partir daí nunca mais parou, quer cantando, quer compondo.
Em França integra o conjunto KAUGIAMO na sua segunda fase de existência, grupo esse que foi formado por Tony Lima, Jorge Lima, Jojo Lima, Mena, Alice, e o artista angolano Bona, que fez parte do grupo apesar de não ter participado nas gravações.
Ao longo da sua carreira, Abel Lima já gravou quinze discos, e o primeiro foi “Nos Vida” onde aparecem dois temas de retumbante sucesso: Roterdão e Povo.
Para além de ter feito carreira a solo, o artista participou ainda no conjunto “Les Sofá” conjunto esse formado por Admir Évora, Afonso Livramento, Sérgio Neves, e um jovem de Burkina Faso chamado Nuno e que desempenhou a função de vocalista do agrupamento.
Abordado sobre o impacto da sua obra nos alvores da independência, altura em que já se tornara intérprete e compositor de intervenção, Abel Lima exprime com entusiasmo esses momentos.
“Quando gravei Nos Vida enviei para Portugal quinhentos exemplares, que foram vendidos num ápice, e logo fui abordado por um empresário português, que me contactou através do Bana, para eu assinar um contrato com ele, isto na perspetiva de venda dos meus direitos de autor, e assinei – julgo que ao tempo foi o disco mais vendido no seio dos cabo-verdianos” – admite acrescentando que pouco ou nada ganhou, mas para ele o importante é ter conseguido uma obra de referência.
Em relação à sua vida atual, Abel Lima diz estar arredado da música, apesar de esta estar permanentemente na sua alma. “Já não faço quase nada em termos da música, Boa Vista não tem incentivos para a criação artística, ninguém quer trabalhar de forma séria, e a música exige abnegação, e está a faltar este espírito”, critica.