MpD: “Todas as câmaras serão tratadas de forma igual, respeitando a escolha dos eleitores”
O Coordenador Nacional do MpD para as autárquicas, Rui Figueiredo, garantiu esta quinta-feira, 08, que o partido vai tratar todas as câmaras de igual forma, respeitando escrupulosamente o sentido das escolhas feitas pelos eleitores. O dirigente disse que o MpD passa agora a ter responsabilidades acrescidas na condução dos destinos do país, fazendo com que Governo e poder local trabalhem em sintonia para o desenvolvimento de Cabo Verde.
“A Comissão Politica reconhece que o MpD passa a ter responsabilidades acrescidas na condução dos destinos do país, e reafirma os princípios e valores que norteiam o partido, aceitando com humildade e espírito de serviço público a missão que o povo cabo-verdiano lhe confere”, disse.
Rui Figueiredo exorta o Governo a manter a atitude, “anunciadas” pelo Primeiro-ministro, de tratar todas as câmaras “de igual forma”, respeitando “escrupulosamente” o sentido das escolhas feitas pelos eleitores e “demonstrando” que o poder local constitui um dos “mais importantes parceiros” para se vencerem os desafios do desenvolvimento.
Da mesma forma assegura que a intenção do Executivo “em se empenhar arduamente na capacitação dos eleitos municipais e dos técnicos da administração local, na transferência de meios financeiros e na crescente descentralização de atribuições, para garantir avanços significativos que se impõem nesta nova era”.
Questionado sobre os candidatos ligados ao partido que decidiram avançar como independentes, o dirigente entende que a democracia funcionou e o partido respeita as escolhas dos candidatos, assim com o veredicto feito pelos eleitores.
“Pensamos que em relação a isso a democracia funcionou, e como dissemos a Comissão Politica respeita a escolha dos candidatos, a escolha feita pelos eleitores. A CP escolheu os seus candidatos e em dois casos que candidatos avançaram como independentes e nas câmaras que perdemos, em Santa Cruz e Mosteiros, consideramos com todo a naturalidade e espírito democrático”.
Na Boa Vista, o MpD perdeu a autarquia pela candidatura independente de José Luís Santos, provando assim o desgaste da imagem do antigo edil José Almeida Pinto. “Escolhemos o José Almeida Pinto porque era o candidato que defendia aquilo que o partido tinha para a ilha da Boa Vista. Nós vimos agora nas eleições que de facto a figura estava desgastada, mas isso não impede o partido de ter as suas posições e apresentar as suas propostas ao eleitorado”, conclui.
Fonte: A Semana