Ex-PR de São Tomé e Cabo Verde já em Luanda para observação eleitoral
Pedro Pires e Pinto da Costa foram convidados por José Eduardo dos Santos, para integrarem um grupo de 12 convidados
Os antigos Presidentes de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, chegaram, esta quinta-feira, 17, a Luanda, para observação das eleições gerais de Angola, que acontecem a 23 de Agosto.
Pedro Pires e Manuel Pinto da Costa, respetivamente, foram convidados pelo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, para integrarem um grupo de 12 entidades convidadas para observarem o escrutínio que se realiza na próxima quarta-feira. Ambos os ex-Presidentes não prestaram declarações à sua chegada.
De acordo com a Lusa, a lista de convidados do Presidente angolano integra, ainda, os ex-chefes de Estados Ramos-Horta (Timor-Leste), Lucas Pohamba (Namíbia), Joaquim Chissano (Moçambique) e John Mohama (Gana), além do antigo primeiro-ministro de Cabo Verde José Maria Neves, chefe do grupo de observadores da União Africana.
Foram igualmente convidadas organizações internacionais, entre as quais a União Europeia, que não terá uma equipa de observadores, mas quatro peritos.
Angola vai realizar eleições gerais a 23 de Agosto deste ano, às quais concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA – no poder), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12 mil 512 assembleias de voto, que incluem 25 mil 873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando nove milhões 317 mil 294 eleitores em condições de votar.
A Constituição angolana, aprovada em 2010, prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).
Fonte: A Nação