Engajamento do Governo na conservação dos recursos marinhos é determinante na exploração e acesso à biodiversidade – governante
O engajamento do Governo na conservação e preservação dos recursos marinhos é determinante quando se abordam questões relativas à exploração e acesso aos recursos naturais e biodiversidade, declarou hoje o secretário de Estado Adjunto para Economia Marítima.
Paulo Veiga falava na abertura do workshop sobre o “Desenvolvimento da rede nacional de conservação e monitorização participativa de cetáceos em Cabo Verde”, que aconteceu ontem e quarta-feira, 13, no auditório do Campus da Uni-CV, no Palmarejo, na Cidade da Praia.
“Este facto realça a obrigatoriedade de o Governo de Cabo Verde adotar uma posição concertada no que respeita ao uso sustentável dos recursos marinhos dentro da sua área de jurisdição”, justificou o governante.
Segundo Paulo Veiga, os recursos naturais assumem uma “posição económica determinante” no comportamento e pensamento humano, associados à sua sobrevivência, despertando uma mentalidade conetada com a importância da adoção de uma visão estratégica e contemporânea sobre o oceano.
Por isso, defendeu que o futuro passa “inquestionavelmente” por perceber e aproveitar o mar, “com sabedoria, respeito e proveito”, portanto, ajuntou, “conhecer, cuidar e utilizar de forma inteligente”.
“Devemos todos reconsiderar as oportunidades oferecidas pelo oceano, à luz dos benefícios ambientais, sociais e económicos”, notou o secretário de Estado Adjunto para Economia Marítima.
Indicou ainda que o desenvolvimento do primeiro Código de Conduta Nacional de Cetáceos e a criação de uma rede nacional de conservação e monitorização participativa é de “extrema importância” para Cabo Verde, tendo em conta a necessidade crescente na preservação dos recursos naturais e para que a sua utilização se torne sustentável
Este workshop é organizado pela Associação Cabo-verdiana de Ecoturismo (ECOCV) em parceria com Uni-CV e é financiado pelo Fundo Ambiente (MAA) com objetivo de criar uma plataforma nacional de conservação e monitorização participativa de “avistamentos e arrojamentos de cetáceos” em Cabo Verde e desenvolver o primeiro Código de Conduta nacional de Cetáceos para a observação turística, monitorização e pesquisa científica no país.
Fonte: InforPress