Alemanha financia nova sede de Parque Natural do Fogo em Cabo Verde

A Alemanha garantiu a Cabo Verde que vai financiar a construção do novo edifício da sede do Parque Natural, na ilha do Fogo, uma vez que a anterior foi destruída na erupção vulcânica de 23 de novembro de 2014, apurou a PANA sábado de fonte oficial.
O financiador  exigiu que o novo edifício seja construído num local fora de Chã das Caldeiras, nas imediações do vulcão, uma vez que a anterior sede, que custou cerca de 120 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 1,10 milhão de euros), foi consumida pelas lavas, poucos meses depois da sua entrada em funcionamento.
Segundo a ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, que procedia à entrega de parcelas irrigadas, kits de produção de pecuária e de produção de queijos às famílias desalojadas pela erupção vulcânica, o novo edifício deverá localizar-se em Achada Furna, sitio que vai albergar o novo assentamento humano para os afetados pela erupção vulcânica.
Na ocasião, Eva Ortet revelou ainda que o governo alemão se comprometeu também a financiar a construção da estrada de acesso a Chã das Caldeiras pelo lado norte, entre Monte Velha e Campanas de Cima, um projeto elaborado há mais de 10 anos, no quadro do antigo projeto de preservação dos recursos naturais da ilha do Fogo (PRNF), financiado pela Cooperação Alemã, e que agora vai  mesmo ser executado.
A construção da estrada alternativa a Chã das Caldeiras, que até agora tinha um única via, que foi danificada em grande pelas lavas, deverá custar mais de 600 milhões de escudos (cerca de 5,5 milhões de euros) devido a necessidade de construção de algumas obras de passagem hidráulica em pelo menos três ribeiras de grande dimensão.
Paralelamente a estes dois importantes projetos ligados a Chã das Caldeiras, a parte alemã já fez saber que vai também financiar projetos na área de conservação de solos e água e de desenvolvimento de fruticultura na zona de Montinho, parte alta do município dos Mosteiros, sendo que grande parte é ocupada e trabalhada por famílias de Chã das Caldeiras.

Fonte: Panapress

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