Geomorfologia da Ilha de Santiago
Santiago apresenta, do ponto de vista geomorfológico, uma grande diversidade de formas de superfície, pois, a par das formas jovens constituídas por relevos acentuados com picos e encostas de arestas salientes, separados por vezes por grandes ravinas e desfiladeiros, alternam formas naturais e senis de evolução geomorfológica, constituindo, estas, superfícies aplanadas no interior da ilha, mas sobretudo na sua periferia.
Isto resulta do facto de a atividade vulcânica desta ilha ter cessado mais recentemente em relação a outras ilhas mais antigas do arquipélago, encontrando-se estas últimas formações contactando com outras mais antigas e residuais, algumas das quais constituindo a série de base.
Pode dizer-se que é o maciço do Pico da Antónia, o ponto mais elevado da ilha, com 1392m, que mais pesou na sua formação.
A seguir, e para norte, temos o maciço da serra da Malagueta, com a altitude máxima de 1063m, estendendo-se mais para norte até à região do Tarrafal, onde se situa a terceira da ilha, o monte Graciosa, com 643m.
Entre os dois principais maciços orográficos encontra-se uma extensa zona de altitudes acima da cota dos 500m, com planuras, as achadas da região de Santa Catarina, com alguns cones eruptivos, bastante rebaixados por uma intensa erosão.
Toda a periferia da ilha é envolvida por uma faixa de largura variável, mas que aumenta consideravelmente para sul, onde há uma predominância de achadas e plateaux, alguns dos quais terminam em falésias abruptas sobre o mar e numerosas planícies costeiras muito recortadas pela erosão, cujo declive diminui em direção à costa, atravessadas por numerosas ribeiras de carácter temporário.
Encontram-se plataformas de abrasão e delas merece menção muito especial a que ocorre na região do Tarrafal (Chão Bom), que é um terraço, isto é, formação sedimentar antiga que já não recebe adição de sedimentos.
Entre a faixa costeira e a zona interior encontra-se uma zona intermédia de largura variável e de altitudes no geral compreendidas entre os 300 e os 500m, com relevos por vezes muito acentuados e irregulares.
Santiago apresenta, do ponto de vista geomorfológico, uma grande diversidade de formas de superfície, pois, a par das formas jovens constituídas por relevos acentuados com picos e encostas de arestas salientes, separados por vezes por grandes ravinas e desfiladeiros, alternam formas naturais e senis de evolução geomorfológica, constituindo, estas, superfícies aplanadas no interior da ilha, mas sobretudo na sua periferia.
Isto resulta do facto de a atividade vulcânica desta ilha ter cessado mais recentemente em relação a outras ilhas mais antigas do arquipélago, encontrando-se estas últimas formações contactando com outras mais antigas e residuais, algumas das quais constituindo a série de base.
Pode dizer-se que é o maciço do Pico da Antónia, o ponto mais elevado da ilha, com 1392m, que mais pesou na sua formação.
A seguir, e para norte, temos o maciço da serra da Malagueta, com a altitude máxima de 1063m, estendendo-se mais para norte até à região do Tarrafal, onde se situa a terceira da ilha, o monte Graciosa, com 643m.
Entre os dois principais maciços orográficos encontra-se uma extensa zona de altitudes acima da cota dos 500m, com planuras, as achadas da região de Santa Catarina, com alguns cones eruptivos, bastante rebaixados por uma intensa erosão.
Toda a periferia da ilha é envolvida por uma faixa de largura variável, mas que aumenta consideravelmente para sul, onde há uma predominância de achadas e plateaux, alguns dos quais terminam em falésias abruptas sobre o mar e numerosas planícies costeiras muito recortadas pela erosão, cujo declive diminui em direção à costa, atravessadas por numerosas ribeiras de carácter temporário.
Encontram-se plataformas de abrasão e delas merece menção muito especial a que ocorre na região do Tarrafal (Chão Bom), que é um terraço, isto é, formação sedimentar antiga que já não recebe adição de sedimentos.
Entre a faixa costeira e a zona interior encontra-se uma zona intermédia de largura variável e de altitudes no geral compreendidas entre os 300 e os 500m, com relevos por vezes muito acentuados e irregulares.
"Os solos da Ilha de Santiago" por F. Xavier de Faria