Organização e funcionamento do sistema educativo em debate na Praia
Trata-se do Conselho do Ministério da Educação que está reunido, a partir de hoje, para discutir, durante três dias, o funcionamento e a organização do sistema educativo, a consolidação dos agrupamentos e a proteção das crianças nas escolas
O encontro que junta Delegados do Ministério da Educação dos 22 Municípios e dirigentes dos serviços centrais é, para já, uma preparação do ano letivo que se inicia em setembro.
O Ministério da Educação pretende neste encontro tomar algumas medidas para uma melhor organização e funcionamento do sistema, principalmente no que concerne à proteção das crianças nas escolas e à gestão dos agrupamentos.
Para já, adiantou o Diretor Geral do Planeamento Orçamento e Gestão do Ministério da Educação, cada agrupamento escolar vai ter um Diretor, de modo a garantir a sua gestão, a continuidade da revisão curricular do 3.º e do 7.º ano, e a introdução da disciplina da Educação Moral e Religiosa.
A intenção, diz José Marques, é melhorar o processo de gestão, introduzindo a prática de gestão baseada em resultados. Igualmente, reforça, “deseja-se que os agrupamentos tenham não só projetos de acordo com a realidade de cada território educativo, mas também a capacidade de gerir os recursos próprios ou provenientes do Orçamento do Estado”.
No tocante à proteção das crianças e adolescentes em ambiente escolar, realça o responsável, serão implementadas políticas de proteção no sentido de evitar situações de violência e assédio. Para tal, deverão ser analisados, neste encontro, a situação do País nessas duas vertentes para, posteriormente, se capacitar os professores e outros agentes para trabalharem com as crianças esses aspetos.
COMENTÁRIOS: O País defende a liberdade de expressão e o debate livre de ideias. Entretanto, todos os comentários são mediados pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Advertimos, no entanto, de que os comentários devem cumprir os critérios estabelecidos pela Coordenação Editorial, nomeadamente, não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem, não ofender o bom-nome de pessoas e instituições, não conter acusações sobre a vida privada de terceiros, e não conter linguagem inadequada. Comentários que não respeitarem estes pressupostos não serão considerados.
Fonte: O País