Maio: Voluntários internacionais maravilhados com a beleza natural e a ‘morabeza’ maiense
Os voluntários internacionais que se encontram na ilha, a apoiar a Fundação Maio Biodiversidade na campanha de proteção das tartarugas marinhas, dizem estar maravilhados com a natureza da ilha e a ‘morabeza’ dos maiense
Em conversa com a Imprensa, a voluntária Patrícia Patrocínio, que veio de Portugal para participar nesta campanha, na sua primeira experiência nesta missão, assegurou que está “maravilhada” com as lindas praias da ilha, assim como a ‘morabeza’ (amabilidade) dos maienses na forma como encaram a vida com muita “alegria”, uma forma de vida que considerou ser diferente da europeia.
“É a minha primeira experiência com as tartarugas, em que já tive a oportunidade de vê-las a desovarem e também as pude tocar, por isso está a ser uma experiência única e maravilhosa a par da forma de vida dos maienses e dos cabo-verdiano em geral”, revelou aquela voluntária.
Patrícia Patrocíniodisse ainda que descobriu a FMB através de uma outra ONG Portuguesa que trabalha na pesquisa de oportunidades existentes no trabalho do voluntariado, incluindo a parte da biologia na qual está a campanha de proteção das tartarugas marinhas, pelo que garantiu que após o seu regresso vai incentivar os colegas, amigos e familiares para virem conhecer a ilha e descobrir uma realidade totalmente diferente.
“Voluntariado sempre foi algo que gosto de fazer, pelo que acredito que esta experiência vai me ajudar em termos de desenvolvimento pessoal e crescimento profissional”, sublinhou.
Inês Carneiro, também uma outra voluntária que viajou de Portugal para participar nesta campanha avançou que descobriu a FMB através de umas amigas que também já estiveram na ilha a participar nesta mesma missão em anos anteriores, pelo que ao ver o anúncio candidatou de imediato, razão pela qual se encontra na ilha e concretamente na localidade de Pedro Vaz a dar o seu contributo juntamente com a colega.
Aquela voluntária admitiu que é um ambiente totalmente diferente da de Portugal, mas disse que está a “ambientar” com a realidade e com as pessoas, lembrando que já teve a oportunidade de ver algumas tartarugas, que foi uma experiência “muito boa “e espera ver muitas outras. “Estou muito ansiosa para iniciar os trabalhos”, acrescentou.
Inês Carneiro defendeu também que foi “muito bem recebida” pelos técnicos da FMB, assim como pelas pessoas da localidade de Pedro Vaz que caracterizou como “simpáticas” e, durante a sua estada na ilha, disse que tem programado a realização de várias atividades junto das crianças, jovens e mulheres, assim como a realização de campanhas de limpeza nas praias do norte da ilha, como forma de as sensibilizar sobre a importância da proteção das tartarugas.
Concluiu dizendo que espera ver muitas tartarugas, que não haja muita apanha e que a localidade de Pedro Vaz tenha muita eclosão.
De realçar que se encontra neste momento cerca de dez voluntários internacionais de Países como Portugal e Espanha, mas a FMB garante que nos próximos dias vão chegar mais voluntários oriundos de diversos países e que este ano prevêem superar a cifra dos anos anteriores.
Fonte: Sapo CV