Directora de Investigação da União Europeia visita Cabo Verde para apresentar oportunidades do Programa Horizonte 2020
A directora para a Investigação Ciência e Inovação da União Europeia, Maria Cristina Russo, visita Cabo Verde de 24 a 26 deste mês, com o intuito de apresentar as oportunidades do Programa Horizonte 2020.
Durante a cerimónia da sessão de informação que decorreu hoje, na Cidade da Praia, que contou com a participação de representantes da Câmara de Comércio, associações de investigadores nacionais, empresários, Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA) e de instituições de ensino superior, Maria Cristina Russo disse que o objectivo é apresentar o programa para que os cabo-verdianos possam ter a ideia de como participar neste projecto que está disponível para todo o mundo.
Entretanto considerou que o programa é de “extrema importância” e inovador, uma vez que constitui uma oportunidade para acederem a meios ou parcerias para projectos ligados à área de investigação, inovação e dos oceanos.
Na ocasião, explicou que esta visita tem ainda por finalidade fortalecer a cooperação nas áreas da ciência, investigação, inovação e investigação marítima.
Conforme indicou, a mesma visa ainda estabelecer contactos com as autoridades nacionais, para preparar a missão do Comissão Europeia para a Investigação, Ciência e Inovação que deverá estar no arquipélago em Setembro deste ano, para assinar um acordo de enquadramento que irá definir a cooperação entre União Europeia e Cabo Verde nestas áreas.
Durante a sua estadia em Cabo Verde, Cristina Russo tem agendado um encontro com o secretário de Estado para a Inovação e Formação Profissional, Pedro Lopes, e irá visitar o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca (INDP), Direcção Nacional de Economia Marítima, Centro de Ciências Oceânicas e empresas ligadas ao sector do mar.
O Programa Horizonte 2020 foi lançado em 2014 pela Comissão Europeia, está disponível à participação de todo o mundo, incluindo África, e é destinado aos actores nas áreas de investigação e inovação de modo a terem uma melhor oportunidade e benefício em desenvolver capacidades locais com parceiros europeus, públicos e privados.
Orçado em 80 mil milhões de euros, o projecto tem por objectivo reforçar a competitividade global da Europa, incide na transposição das descobertas científicas para produtos e serviços inovadores que proporcionem oportunidades empresariais e mudem para melhor a vida quotidiana das pessoas e, ao mesmo tempo, reduz drasticamente a burocracia, com a simplificação das regras e procedimentos a fim de atrair mais investigadores de alto nível e uma gama mais vasta de empresas inovadoras.
Fonte: InforPress