Vice-primeiro-ministro defende uma governação digital para “melhor servir os cidadãos e as empresas”
O vice-primeiro-ministro reiterou hoje o papel do Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), na governação digital para “melhor servir os cidadãos e as empresas” e colocar Cabo Verde como país de referência neste setor.
“Estamos a negociar um novo pacote com o Banco Mundial (BM), no valor de 30 milhões de dólares (cerca de 3 milhões de contos) para a apoiar todo o projeto da governação digital”, anunciou Olavo Correia, acrescentando que o país precisa de “melhorar o ambiente de negócio e criar um quadro de melhor clima de investimento”.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças fez esse anuncio à imprensa à margem da cerimónia de tomada de posse novo conselho de administração do NOSI presidido por Carlos Alberto Tavares Pina e coadjuvado por dois administradores executivos, Mayra Suely Santos Silva e Victor Manuel L. Varela, respetivamente.
Para Olavo Correia, a tecnologia deve ser colocada ao serviço da criação do valor, prestando um “serviço descentralizado e com segurança” para qualquer parte do mundo e qualquer hora do dia.
Segundo o governante, doravante o NOSI vai ficar “centrado e focado” para ajudar o executivo a caminhar para governo digital e criar uma “arquitetura de informação”, buscando as parcerias junto do setor privado, nacional e internacional, e fazer com que Cabo Verde seja um país de “referência na área da governação digital”.
Por sua vez, o novo PCA do NOSI prometeu dar continuidade aos trabalhos realizados pela equipa cessante, reconhecendo que a instituição que vai dirigir nos próximos três anos é diferente daquela que havia herdado os seus antecessores.
Para o novo PCA, o NOSI tem um “papel de destaque” no desenvolvimento e na promoção e suporte em diversas áreas tecnologias ao nível da modernização e simplificação administrativa e da governação eletrónica.
Segundo ele, hoje existe um NOSI “muito mais transparente”, mas que preciso continuar nesta senda de “melhorar a transparência” desta instituição em termos de gestão.
Anunciou que um dos desígnios do seu mandato é “apostar fortemente na autenticação e identificação electrónica”, porque, disse, é “pilar fundamental” para a transformação digital que se pretende.
Um segundo pilar do seu mandato é a interoperabilidade entre o sistema e melhorar tudo o que já foi feito nesse sentido.
A inovação disruptiva nos processos, nos produtos e serviços do NOSI é apontada por Carlos Alberto Tavares Pina como um dos eixos da sua governação à frente da instituição.
“A inovação deve ser o motor das organizações, sobretudo daquelas que querem gerir as suas atividades de forma que as suas vantagens competitivas perdurem no tempo”, afirmou, salientando o papel e o engajamento dos colaboradores do NOSI.
“Vamos continuar a apostar na formação, na qualificação e certificação não só profissional e individualmente dos colaboradores, como também para que possamos ter a certificação institucional”, prometeu.
O NOSI-Academia continuará a ser uma das apostas do novo PCA, porque, defendeu, esta instituição deve “promover a investigação e desenvolvimento” de novas soluções, assim como a formação na área da administração electrónica a nível nacional e, numa fase mais consolida, “exportar os talentos e as competências” de que Cabo Verde dispõe.
Fonte: InforPress