Câmara quer transformar Festival da Baía num produto turístico de alto valor
Os artistas que vão atuar na 35ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas, em São Vicente, começam a chegar no início da próxima semana. A ideia é transformar o festival num produto turístico sustentável e de alto valor acrescentado, disse hoje o vereador Rodrigo Martins.
O evento musical, que acontece nos dias 9, 10 e 11 de Agosto, conta com a atuação de artistas nacionais e internacionais. Em conferência de imprensa de apresentação do alinhamento do certame, a Câmara Municipal, através do vereador Rodrigo Martins, explica que a autarquia e os seus parceiros pretendem que o evento seja, cada vez mais, um atrativo turístico.
“Primeiro, apostar cada vez mais em artistas de renome nacional e internacional, porque as pessoas querem ver grandes artistas. Depois, fazer de tudo, com as obras que vamos fazer, financiadas pelo Governo, de requalificação da Baía, para que possa estar cada vez mais estruturada para receber atividades de diversa ordem: a nível da restauração, do desporto”, diz.
A 35ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas arranca no dia 9, sexta-feira, às 21 horas, com vozes femininas de Cabo Verde, através das atuações de Cremilda Medina, Djocy Santos e Ceyzany. De acordo com a programação, duas horas depois sobe ao palco o grupo Tabanka Djaz, da Guiné-Bissau, seguido do reggae-man Ky-Mani Marley, da Jamaica e Ludmila, do Brasil.
No sábado, 10 de Agosto, Vasco Martins abre o festival às 20 horas. Seguem uma animação do Grupo Carnaval de São Vicente e a atuação de Grace Évora, Beto Dias, Suzana Lubrano, Deejay Telio de Angola e Davido da Nigéria.
No último dia as atividades no palco começam mais cedo, às 18 horas, com o grupo cabo-verdiano Hip Hop Skils Muviment. Yasmin, Loony Johnson e Ricky Man são outros artistas a atuar no terceiro e último dia do festival, que será encerrado pela banda portuguesa Wet Bed Gang.
À margem do cartaz, serão realizadas atividades desportivas na Baía das Gatas, nomeadamente ciclismo e futebol de praia.
Este ano, a edilidade mindelense vai reforçar a fiscalização nas barracas, para que a música não interfira com o funcionamento do palco, algo que tem acontecido nas edições anteriores.
“Estamos a tomar as nossas medidas e este ano vamos ter um serviço de fiscalização reforçado para evitar que haja interferências de músicas em barracas que possa afetar o funcionamento normal no palco no horário do espetáculo”, explica.
Quanto à disposição das barracas, o figurino mantém-se, mas a autarquia aponta como desafio o melhoramento das outras barracas a nível de organização e atratividade.
A Câmara Municipal de São pede civismo à população e à uma condução prudente e defensiva na estrada de acesso. O festival tem um orçamento de cerca de 40 mil contos inscritos no plano de atividades da autarquia, além de apoio de parceiros.
Fonte: Expresso das Ilhas