Porto Novo: Munícipes esperam “luz verde” em 2019 para o futuro das pozolanas
A paralisação, há mais de cinco anos, da fábrica de pozolanas no Porto Novo, Santo Antão, tem sido uma preocupações dos portonovenses, que esperam que, em 2019, seja encontrada a desejada “luz verde” para o futuro desta indústria.
Os munícipes, abordados pela Inforpress, voltam a alertar para a “situação de abandono” em que se encontra, desde 2013, a unidade de produção de cimento pozolânico, exortando o Governo e a câmara do Porto Novo para, “juntos, encontrarem uma saída” para a cimenteira.
Porém, já existe interesse de alguns investidores estrangeiros nas pozolanas no Porto Novo que deixa “aliviados” os portonovenses, mas que esperam, ainda no decorrer deste ano, a efetivação dessa vontade.
Pelo menos, dois investidores, um dos quais de origem chinesa, já manifestaram interesse em investir na cimenteira do Porto Novo, que está desativada desde Junho de 2013, segundo o edil, Aníbal Fonseca.
Antes disso, em 2015, uma magnata indiano teria, também, manifestado o desejo de investir nas pozolanas do Porto Novo, cujas reservas andam à volta dos dez milhões de toneladas, concentradas, sobretudo, nas proximidades da cidade do Porto Novo (Brejo, Fundão, Ribeira Fria e Gamboesa).
Nas missões ao estrangeiro, os responsáveis municipais têm procurado incentivar empresários a investirem nas pozolanas, existindo, nesta altura, interesse de, pelo menos, de alguns investidores nesta cimenteira.
A fábrica de cimento pozolânico foi instalada em 2005, por um grupo de investidores italianos, num investimento a rondar os 500 mil contos.
Com um contrato de concessão da exploração por um período de 25 anos, o grupo de investidores tinha o propósito de produzir, anualmente, 80 a 100 mil toneladas de cimento pozolânico, além de derivados (telhas e outros) para o mercado nacional.
Mas, o empreendimento, alguns anos depois da inauguração, começou a enfrentar dificuldades, situação que, segundo os proprietários, deveu-se a “problemas de mercado”.
Fonte: Sapo CV