Cidade Velha acolhe primeira conferência nacional sobre educação patrimonial
O objectivo do evento é promover o conhecimento do património cultural local e nacional, na óptica do reconhecimento do passado e a compreensão do presente.
A Cidade Velha, Ribeira Grande de Santiago, acolhe nos dias 5 e 6 de Dezembro a primeira conferência nacional sobre a educação patrimonial, tendo como lema “conhecer para preservar”.
O evento é promovido pelo Instituto do Património Cultura (IPC) e pela Comissão Nacional de Cabo Verde para a UNESCO e visa uma reflexão sobre as linhas orientadoras da educação patrimonial e a melhor forma de implementar as actividades extracurriculares centradas no património cultural.
Segundo uma nota do IPC, o objectivo último do evento é o de promover o conhecimento do património cultural local e nacional, na óptica do reconhecimento do passado e a compreensão do presente.
“O património cultural é uma realidade viva, que só adquire verdadeiro significado na sua relação com as pessoas e com a comunidade, através dum programa educativo que envolva a comunidade e a leve a abraçar o património, uma vez que se trata de um elo entre as gerações”, refere o IPC.
O evento contará com mais de 15 oradores, profissionais de diversas áreas da educação, dirigentes associativos e agentes ligados à preservação de bens culturais, para juntos traçarem um plano de educação para a preservação e salvaguarda do património cultural nacional.
“Conhecimento do património cultural e a sua importância na formação do cidadão”; “o papel da escola na preservação do património material e imaterial”; “Comissão Nacional da UNESCO e o seu contributo na Educação Patrimonial em Cabo Verde”; “O papel da sociedade civil na educação patrimonial” são os temas dos quatro painéis constantes do programa.
A abertura da conferência, que terá como palco o centro cultural da Cidade Velha, vai ser presidida pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, em representação do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
Fonte: A Nação