"Aloe Vera Resort & Spa", vai financiar iluminação da pista do aeródromo de São Filipe
O empreendimento hoteleiro “Aloe Vera Resort & Spa” (AVR Spa) vai financiar a iluminação do aeródromo de São Filipe para a realização de voos nocturnos para a ilha do Fogo. O promotor austríaco Werner Strasser, que no último sábado manteve um encontro com o ministro da Economia, José Gonçalves, confirmou o interesse em financiar a iluminação do aeródromo.
O projecto de iluminação deverá custar um milhão e meio de euros, mais de 165 mil contos cabo-verdianos, devendo a empresa de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) realizar os estudos neste sentido.
Este empreendedor, que já realizou várias sessões de trabalho com a direcção da ASA, avança que a sociedade vai assinar um protocolo com o Ministério da Economia nos próximos dias para a iluminação do aeródromo de São Filipe, cujo prazo de conclusão deverá coincidir com a abertura do Aleo Vera Resort, programado para 1 de Novembro de 2019.
“Aloe Vera Resort & Spa” (AVR Spa) concluiu nos últimos dias o processo de pré-selecção dos 300 jovens que vão beneficiar de formação para integrar o primeiro grupo de profissionais do hotel. A nova unidade turística deverá gerar pelo menos 360 empregos permanentes.
Avaliada em cerca de sete mil milhões de escudos, a “Aloe Vera Resort & Spa” (AVR Spa), como se designa, localizar-se-á entre a cidade de São Filipe e o porto Vale dos Cavaleiros, ocupando uma área de 150.000m2.
Terá um hotel de 50 quartos e 100 suites de luxo, uma “villa” de 50 apartamentos, várias lojas e uma área residencial que acolhe 47 moradias modernas de tipologia variada. Terá ainda um Spa – Centro de Bem-estar e Cuidados de Saúde – com uma área coberta de três mil metros quadrados, concebido para inspirar, nutrir e guiar os hóspedes e levá-los a reencontrar a sua energia, num local que respeita a sua cultura e o ambiente.
A designação “Aloe Vera” (babosa), aliás, remete para o uso desta planta nos cosméticos e produtos de cuidados de saúde, feita por profissionais especializados. A nova unidade turística vai também beneficiar de um centro de conferência e exposições internacionais, com capacidade para acolher pelo menos 500 pessoas.
Os investidores acreditam que o empreendimento terá grande impacto no turismo do Fogo, com destaque para o de cariz científico, cujo potencial está ligado ao vulcão activo de Chã das Caldeiras.
«O principal fundamento do projecto é criar um resort luxuoso, numa paisagem atractiva, entre a Cidade de S. Filipe e o Porto de Vale dos Cavaleiros”, que tem “em frente a ilha Brava” e atrás “as montanhas da ilha do Fogo. Foi projectado para que em qualquer ponto do ‘Aloe Vera Resort’ se tenha uma sensação de relaxamento, um extraordinário espectáculo natural com vista para o mar e afastado das pressões da vida urbana", lê-se no "masterplan" do projecto.
Fonte: A Semana