Sal: Autarca optimista quanto ao futuro da ilha turística
O edil salense disse estar optimista quanto ao futuro do Sal, fazendo fé na governação do novo executivo para implementação de programas que visam a melhoria do ambiente de negócios e atração de mais investimentos na ilha.
Júlio Lopes, perspetivando o ano 2017, prognostica que do ponto de vista económico, Cabo Verde vai entrar no ciclo de crescimento económico, “rompendo” com o ciclo de estagnação.
E, tendo em conta o peso do Sal, enquanto principal ilha turística, conjetura que a ilha turística vai dar o seu contributo para esse crescimento.
“Por isso, é importante cuidar da ilha do Sal”, enfatizou.
Nesta ordem de ideias, questionado sobre como prevê baixar a taxa de desemprego, no Sal, o autarca aponta como saída, os investimentos turísticos que estão a ser realizados na ilha e o turismo enquanto atividade intensiva de mão-de-obra.
“A ilha do Sal pode dar um grande contributo para os objetivos do Governo em termos de geração de empregos. Por isso, a CMS em parceria com o Governo está a trabalhar para a melhoria do ambiente de negócios para potenciar a atracção do investimento seja internacional ou endógeno”, manifestou.
Segundo Júlio Lopes, com determinados investimentos necessários, pode-se potenciar a imobiliária turística na ilha.
“Penso que dentro de três anos Cabo Verde pode chegar a 1 milhão de turistas. O importante é manter o destino Cabo Verde nesta onda de crescimento. Para isso, importa continuarmos a investir para qualificar a nossa oferta”, incitou.
Na liderança camarária há sensivelmente três meses, instado a pronunciar-se sobre como encontrou a Câmara Municipal a nível organizacional e financeiro, o novel autarca responde que “muito bem” organizada em termos dos principais instrumentos, designadamente dos orçamentos, e de uma estrutura organizativa também “muito boa”.
Entretanto, tratando-se de uma câmara com uma nova equipa camarária, e num contexto de parceria com o Governo, admite que os desafios são, naturalmente, maiores.
“Temos um Governo com uma relação de colaborador com o poder local, que disponibiliza mais recursos para todos os municípios. E por isso, os desafios são maiores. Daí a necessidade de alterações ao nível da estrutura e cultura organizativas. Veja que vamos executar um orçamento que cresceu 45% em relação ao do ano de 2016 e por isso, temos de reforçar a nossa organização”, concluiu.
Por outro lado, confrontado que turismo não coaduna com sujeira e penúria de água, preocupado com o problema da recolha do lixo e distribuição de água na ilha, mormente na presente conjuntura em que a ilha do Sal encontra-se plena de turistas, Júlio Lopes afiançou que a esse nível, medidas estão a ser tomadas para a resolução desses problemas a “muito” curto prazo.
Fonte: Inforpress